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Identificação genética do CEA 

Inovando sempre, agora o laudo do CEA - Collie eye anomaly ou “anomalia do olho do Collie” agregados ao pedigree de forma sistêmica, direto com o laboratório.

O que é CEA?

A UTILIDADE DO EXAME DE DNA PARA A “CEA”

 

 

O problema ocular chamado “anomalia do olho do Collie” (ou CEA, sigla para o termo Collie eye anomaly) é uma desordem genética canina, caracterizada pelo desenvolvimento incompleto da coroide, a camada altamente vascularizada do olho que supre a retina de sangue e nutrientes.

 

Esta anomalia é um dos problemas oftalmológicos mais comum em cães, e provoca a diminuição da visão ao longo da vida, em graus extremamente variáveis: alguns cães podem ser levemente afetados, com pequenas perdas de visão, mas em outros animais a doença é severa e leva à cegueira completa causada pelo descolamento da retina.  

A CEA pode ser diagnosticada através do exame oftalmológico realizado entre 5 e 10 semanas de vida, idade em que o animal ainda está com a visão normal; o ideal é que o exame não seja realizado após as 12 semanas de vida, devido ao aumento de pigmentação do olho, o que pode tornar a visualização da anomalia mais difícil de detectar, e resultar em um exame falso negativo. Este tipo de avaliação fornece o diagnóstico precoce da CEA, mas não possui a capacidade de prever a rapidez em que ocorrerá a perda de visão, nem se ocorrerá de maneira completa.

Apesar do nome, a doença não é característica de somente uma raça: ocorre tanto em raças relacionadas ao Collie (Collie de pelo curto, Collie de pelo longo, Border Collie e Pastor de Shetland), como mais raramente em Pastor australiano, Beagle, Dachshund, Pastor Alemão, e Poodle, entre outras raças. No Brasil não existem estudos de prevalência, mas estudos europeus mostram que é no Collie de pelo curto que a anomalia atinge sua mais alta prevalência (37% dos animais), enquanto em raças como o pastor de Shetland e o Pastor Australiano a prevalência de animais afetados é menor (até 13%), apesar de ainda muito alta.

Como se trata de uma doença recessiva, cães só podem apresentar a anomalia se forem filhotes de dois cães portadores da mutação. No entanto, estes portadores são absolutamente assintomáticos em qualquer idade, inclusive ao exame oftalmológico realizado na idade correta do filhote. Desta maneira, a única maneira de detectar dois animais portadores, que quando reproduzidos entre si terão 25% da ninhada com CEA, é através do exame de DNA para CEA.

Alguns trabalhos internacionais demonstram uma alta prevalência de animais portadores assintomáticos, que chegam até a metade dos cães de algumas raças, o que demonstra a importância deste teste genético.

 

Após o resultado do exame, o criador não precisa se obrigar a retirar da reprodução todos animais portadores, pois estes animais podem continuar sendo reproduzidos com animais normais (detectados como não portadores no exame de DNA).

 

Este tipo de abordagem garante que a ninhada nascerá saudável e que os cães produzidos desta maneira controlada jamais terão CEA. Assim, o exame de DNA para CEA, agora disponível pela primeira vez no Brasil, contribui para o aumento da qualidade da criação de raças como o Collie, Border Collie, Pastor de Shetland, Pastor australiano, Beagle, Dachshund, Pastor Alemão, e Poodle.

Este exame está sendo realizado pelo Laboratório Linkgen, pioneiro na utilização da técnica de análise de DNA na área veterinária. Tem contribuído assim tanto para a identificação de animais como para o diagnóstico de doenças genéticas em várias espécies.

O exame só pode ser solicitado pelo painel do criador/associado, onde todo o processo é sistêmico e direto com o laboratório, pode ser feito juntamente com o DNA PROFILE.

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