Kuvasz
APARÊNCIA GERAL: Os cães desta raça são fortes, grandes e têm uma pelagem densa, ondulada e branca. Sua aparência agradável irradia nobreza e força. As partes de seu corpo, individualmente, se harmozam como um todo, suas pernas não são nem curtas nem longas. A estrutura óssea é poderosa, porém não é grosseira. A musculatura é forte e delgada e as articulações mostram claros contornos. Visto de perfil, o corpo forma um retângulo, quase um quadrado. Bem musculoso, apresenta uma construção forte, temperamento agradável e grande agilidade. Sua aparência denota uma infatigável habilidade para o trabalho.
Personalidade: Determinado e sem medo.
Nível de energia: Moderadamente ativo.
Bom com crianças: Sim.
Bom com outros cães: Com supervisão.
Grooming: Sazonal.
Expectativa de vida: 10-12 anos.
Nível de latido: Late quando necessário.
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RESUMO HISTÓRICO
Trata-se de um pastor húngaro conhecido nesse território desde a antigüidade. Seus antepassados chegaram com a ocupação dos Magyares na bacia de Carpathian. Eles utilizavam esses cães para a guarda e defesa de seus rebanhos contra animais de rapina e ladrões. Devido ao seu instinto caçador, foi o cão de caça preferido na época do Rei Matthias Corvinus. A partir do declínio dos pastoreios, tem sido muito menos usado para suas obrigações originais e foi localizado primeiramente nas aldeias e mais tarde nas cidades.
País de Origem: Hungria.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: O Kuvasz é determinado e sem medo. Defende pessoas e propriedades confiadas aos seus cuidados, até mesmo com a própria vida. É autoconfiante e pode ficar agressivo se maltratado. É fiel, confiável e ama seu dono e tudo que o cerca. Precisa de bastante exercício e deve ser mantido ocupado. É dependente e pouco exigente. É fácil de ser cuidado e pode suportar as mais severas condições climáticas. Esse cão aprecia qualquer amor e carinho dado a ele.
CABEÇA: Tipicamente em forma de cunha, em harmonia com seu corpo, agradável, nobre e demonstra uma força considerável. O Kuvasz pode ser distinguido, principalmente de outras raças, pela forma de sua cabeça. A cabeça é caracteristicamente magra e seca. Nos machos, é mais volumosa que nas fêmeas.
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REGIÃO CRANIANA
Crânio: Largo; testa ligeiramente proeminente com um distinto sulco.
Stop: Pouco pronunciado.
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REGIÃO FACIAL: Larga, longa e com boa musculatura.
Trufa: preta.
Focinho: Cana nasal reta. O focinho se afina gradualmente, mas nunca é pontudo.
Lábios: Pretos e bem aderentes. A comissura labial tem bordas irregulares.
Maxilares e Dentes: Bem desenvolvidos; dentes fortes, regulares e completa mordedura em tesoura, de acordo com a fórmula dentária.
Olhos: De inserção ligeiramente oblíqua, amendoados e de cor marrom escuro. As bordas das pálpebras são pretas e bem aderentes ao globo ocular.
Orelhas: Inseridas numa altura média. Um terço das orelhas levanta da base do crânio em curva, caindo rente à cabeça. São em forma de V com as pontas arredondadas. Quando em alerta, estão ligeiramente levantadas. Nunca eretas ou torcidas.
PESCOÇO: Mais para curto do que longo, bem musculoso, em um ângulo de 25° a 30° com a horizontal. A nuca é curta. Pele da garganta firme, sem barbelas. Nos machos, o colar e a juba são muito expressivos.
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TRONCO: Visto de perfil, forma um retângulo diferenciando-se, ligeiramente, de um quadrado.
Cernelha: Longa, marcadamente mais alta que a linha do dorso.
Dorso: De comprimento médio, reto, largo, bem musculoso e firme.
Lombo: Curto, em firme continuação do dorso.
Garupa: Ligeiramente inclinada, bem musculosa e larga; a pelagem muito densa dá à garupa uma aparência suavemente maior.
Antepeito: Devido à musculatura ser fortemente desenvolvida, o antepeito é arredondado, percebendo-se muito pouco a ponta do esterno.
Peito: Profundo, longo e ligeiramente arqueado.
Linha inferior e ventre: Em continuação ao tórax, levantando em direção à traseira.
CAUDA: Inserida baixa, seguindo a ligeira inclinação da garupa em linha reta. Verticalmente caída, tem uma ligeira curvatura para cima, sem ser dobrada (em gancho). Quando o cão está em alerta ou excitado, é permitido, no máximo, que se eleve até o nível da linha superior.
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MEMBROS
ANTERIORES: As pernas anteriores suportam o corpo verticalmente até as articulações do carpo. São paralelos e moderadamente separados. Vistos de frente, a posição das pernas dianteiras estará correta se uma linha vertical traçada desde a articulação dos ombros correr ao longo do eixo dos membros e atingir as patas entre o 3° e 4° dedos. Vistos de perfil, a posição estará correta se uma linha vertical traçada desde os cotovelos até o solo passar pelo centro das pernas até a articulação dos carpos.
Ombros: Escápulas longas, inclinadas e musculosas. Bem aderentes e firmes à caixa torácica, porém flexíveis.
Braços: De tamanho médio, bem musculosos. Os braços e os ombros formam um ângulo de 100° a 110°.
Cotovelos: Secos, bem aderentes ao tórax, não virando nem para fora nem para dentro. O braço e o antebraço formam um ângulo de 120° a 130°.
Antebraços: Relativamente longos, retos, compactos com músculos delgados. Fortes tendões que alcançam as articulações dos carpos.
Carpos: Bem desenvolvidos, firmes, com tendões resistentes.
Metacarpos: Relativamente curtos, magros, ligeiramente inclinados (ângulo com a vertical de 10° a 15°).
Patas: Redondas ou ligeiramente ovais, são firmes. Dedos curtos e altamente arqueados de maneira que a parte do meio não toca o solo. Elásticos e bem fechados. Almofadas elásticas e pretas. Unhas duras, fortes, pretas ou cinza ardósia.
POSTERIORES: A posição dos membros posteriores, vistos de perfil, estará correta se a angulação do joelho estiver posicionada verticalmente debaixo da crista ilíaca e a pata debaixo do quadril. A linha vertical que desce da ponta do ísquio toca o osso do calcanhar. Vistos por trás, a posição dos posteriores estará correta se a linha vertical, que cai desde a ponta do ísquio, correr ao longo dos eixos dos membros, esses sendo paralelos dos dois lados e encontrando-se no solo moderadamente separados.
Coxas: Longas, largas, com músculos maciços bem inseridos na pélvis. A pélvis e as coxas formam um ângulo de 100° a 110°.
Joelhos: Volumosos. O ângulo entre a coxa e a perna é de 110° a 120°.
Pernas: Sua musculatura, que é longa e maciça, insere-se nos jarretes com fortes tendões. Vistas por trás, são verticais e paralelas de ambos os lados e ao eixo do corpo.
Jarretes: Largos, volumosos, secos e tendinosos. O ângulo do jarrete é de 130° a 140°.
Metatarsos: Longos e perpendiculares ao solo.
Patas: Ovais ou como os anteriores.
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MOVIMENTAÇÃO: Passos lentos e amplos. Quando em trote, a movimentação é leve, elástica, cobrindo bem o solo, dinâmica, constante e incansável. Os cotovelos não viram nem para dentro nem para fora.
PELE: Bem pigmentada; de cor cinza ardósia e firme.
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PELAGEM
Pelo: Moderadamente duro, ondulado, ligeiramente rígido, sem tendência a emaranhar. Debaixo da pelagem de cobertura, que é mais grossa, há um subpelo mais felpudo. A cabeça, as orelhas e as patas são cobertas por pelos curtos (1 a 2 cm de comprimento), densos e lisos. A frente e as laterais dos membros dianteiros, como também nos membros posteriores, na região do joelho para baixo, são cobertas por pelos igualmente curtos (1 a 2 cm de comprimento) e retos. Encontramos franjas de 5 a 8 cm de comprimento na parte posterior das pernas, que alcançam os jarretes. Ao redor do pescoço, existe uma coleira natural que se estende até o peito, em forma de juba. Essa é uma particularidade mais notada nos machos. No corpo, nas coxas e nos braços, a pelagem é de comprimento médio (4 a 12 cm), ricamente ondulada, formando cristas, sulcos e mechas. A cauda é coberta, em toda sua extensão, por uma pelagem densa e ondulada, podendo alcançar um comprimento de 10 a 15 cm.
COR: Branca. O marfim é permitido. A trufa, a borda dos olhos e os lábios são pretos. As almofadas são pretas ou cinza ardósia. Uma cor escura é desejada para o palato, porém manchas rosadas são permitidas.
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TAMANHO: Altura na cernelha: Machos: 71 a 76 cm. Fêmeas: 66 a 70 cm.
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PESO: Machos: 48 a 62 kg. Fêmeas: 37 a 50 kg
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FALTAS
Qualquer desvio em relação a este padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.
FALTAS DESQUALIFICANTES
• Agressividade ou timidez excessiva.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.
• Cães atípicos.