Mastiff Tibetâno
APARÊNCIA GERAL: Poderoso, pesado, bem constituído, com boa substância óssea. Impressionante; de aparência solene e séria. Combina majestosa força, robustez e resistência; apto a tarbalhar em todas as condições climáticas. Amadurecem lentamente, somente atingindo a maturidade em 2-3 anos nas fêmeas e pelo menos em 4 anos nos machos.
Personalidade: Protetor e independente.
Nível de energia: Moderadamente ativo.
Bom com crianças: Sim.
Bom com outros cães: Com supervisão.
Grooming: Sazonal.
Expectativa de vida: 12-15 anos.
Nível de latido: Late quando necessário.
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RESUMO HISTÓRICO
O Mastiff Tibetano (Do khyi) é uma antiga raça de trabalho dos pastoreiros nômades do Himalaya e um tradicional guardião dos monastérios do Tibet. Ele foi cercado de grande mistério desde o seu primeiro descobrimento na antiguidade. Desde as menções por Aristoteles (348-322 b.C.) até os famosos escritos de Marco Polo, o qual foi a Ásia em 1271, todos os arquivos históricos enfatizam a força natural e a grandiosidade do Mastiff Tibetano – tanto psicologicamente quanto mentalmente. Até mesmo seu latido foi descrito como uma qualidade única e uma grandiosa característica preciosa da raça. Os principais cinologistas europeus do passado, como Martin e Youatt, Megnin, Beckmann, Siber assim como Strebel e Bylandt, investigaram intensivamente o Mastiff Tibetano, assim como ficaram fascinados por sua origem e função para a cultura Tibetana. Alguns ainda consideraram que a raça podia ser o antepassado mais antigo de todas as raças grandes de montanha e raças mastiff. Um dos primeiros Mastiffs Tibetanos conhecidos por chegar nas terras do Oeste foi um macho enviado à Rainha Vitoria pelo Lorde Hardinge (o vice-rei da Índia) em 1847. Nos anos do final de 1880, Edward VII (o Príncipe de Gales) enviou dois cães de volta para a Inglaterra. Uma das primeiras ninhadas registradas de Mastiffs Tibetanos foi nascida em 1898 no Zoológico de Berlim.
País de Origem: Tibet.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Independente. Protetor. Respeita comandos. O mais leal à sua família e território
CABEÇA:
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REGIÃO CRANIANA
Crânio: Largo, muito ligeiramente arredondado, com occipital fortemente pronunciado.
Stop: Bem definido.
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REGIÃO FACIAL
Trufa: Larga, o mais escura possível, dependendo da cor da pelagem, com narinas bem abertas.
Focinho: Bastante largo, bem definido e cheio. Ponta do focinho quadrada.
Lábios: Bem desenvolvidos e cobrindo o maxilar inferior (mandíbula).
Maxilares e Dentes: Maxilares fortes com perfeita, regular e completa mordedura em tesoura, isto é, os incisivos superiores fecham sobrepondo os incisivos inferiores e são inseridos em ângulo reto às mandíbulas. Mordedura em torquês é aceitável. Dentição firmemente ajustada.
Olhos: De tamanho médio, qualquer tom de marrom e em conformidade com a pelagem de cobertura, os mais escuros são preferíveis. Implantados bem separados, ovais e levemente inclinados. Pálpebras firmemente aderidas ao globo ocular. Expressão de dignidade.
Orelhas: De tamanho mediano, triangulares, pendentes, inseridas entre o nível do crânio e dos olhos, caindo para frente e pendentes rentes à cabeça; portadas para frente quando em alerta. A pele das orelhas é coberta com pelo curto e macio.
PESCOÇO: Forte, bastante musculoso, arqueado. Sem muita barbela. Coberto por uma juba exuberante, não muito exacerbada nas fêmeas.
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TRONCO: Forte.
Dorso: Reto, musculoso.
Garupa: Ampla e bastante plana.
Peito: Bastante profundo, de largura moderada, com costelas bastante elásticas, produzindo uma caixa torácica em forma de coração (heart-shaped). O antepeito atingindo abaixo dos cotovelos.
CAUDA: De tamanho médio. Inserida alta na linha do dorso, portada alta, frouxamente enrolada por sobre o dorso, quando o cão está alerta ou em movimento; bem franjada.
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MEMBROS
ANTERIORES: Retos, bem angulados, inteiramente recobertos com densa pelagem.
Ombros: Bem definidos, musculosos.
Cotovelos: Nem voltado para dentro nem para fora.
Antebraços: Retos. Forte ossatura.
Metacarpos: Fortes, ligeiramente inclinados.
POSTERIORES: Poderosos, musculosos, com boa angulação. Vistos por trás, as pernas são paralelas.
Coxas: Bastante longos; fortes, com músculos bem rígidos, mas não salientes.
Joelhos: Bem angulados.
Jarretes: Fortes, bem descidos. “Ergôs” opcionais.
Patas: Bastante grandes, fortes, arredondadas e compactas, com boa cobertura de pelos entre dedos bem arqueados.
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MOVIMENTAÇÃO: Poderosa, mas sempre leve e elástica: com bom alcance e direção. Quando a velocidade aumenta há uma tendência a um rastro único (singletrack). Quando andando aparente muita cautela. Consegue trabalhar sobre uma grande variedade de terrenos com força e flexibilidade.
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PELAGEM
Pelo: A qualidade é mais importante que a quantidade. Pelo duro, grosso, a pelagem de cobertura não muito longa, com subpelo denso e bastante lanoso em climas frios que se tornam mais esparsos nos meses quentes. Os machos visivelmente têm mais pelos que as fêmeas. Pelo fino, mas duro, reto e aberto. Nunca sedoso, encaracolado ou ondulado. O pescoço e os ombros abundantemente cobertos, dando aparência de uma juba. Cauda com pelagem espessa e bem franjada; posteriores bem franjados na parte superior traseira.
Cor: Preto intenso, com ou sem marcas castanho (“tan”); azul, branco ou sem marcas castanho (“tan”); dourada, de um fulvo intenso a um vermelho escuro, “sable”. Todas as cores devem ser o mais puro possível. O castanho (“tan”) varia dos tons mais escuros até uma cor mais clara. Uma “estrela” branca no peito é permitida. Mínimas marcações brancas nas patas são aceitáveis. Marcações castanho (“tan”) aparecem sobre os olhos, nas partes inferiores das pernas e na face inferior da cauda. Marcas castanho (“tan”) no focinho; marcas “em óculos” ao redor dos olhos são toleradas.
TAMANHO: Altura na cernelha: Machos: mínimo 66 cm. Fêmeas: mínimo 61 cm.
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FALTAS
Qualquer desvio em relação a este padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.
FALTAS DESQUALIFICANTES
• Agressividade ou timidez excessiva.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.
• Cães atípicos.