Veadeiro Pampeano
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RESUMO HISTÓRICO
Presente no Brasil, constatadamente, desde o início do século IXX. É encontrado em diversas regiões geográficas do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul. São utilizados para o rastro e o apresamento de animais de pelo. O trabalho destes cães exige que tenham um comportamento grupal tranquilo, pois caçam individualmente ou em grupo.
País de Origem: Brasil.
APARÊNCIA GERAL: Rústica; de porte mediano, retangular, não sendo desejada a quadratura por ser inadequada ao desempenho de sua função.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO: Obediente ao dono. É um exímio caçador e executa sua tarefa fora da vista de seu dono ou de seu condutor. É arredio com estranhos, mas permite a aproximação sem se mostrar medroso ou agressivo. De fácil convívio com crianças. Agressividade excessiva deve ser punida.
CABEÇA: De forma graióide, sendo o comprimento maior que a largura do crânio.
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REGIÃO CRANIANA
Crânio: Mesatocéfalo, triangular, um pouco alongado.
Stop: Não muito pronunciado, mas sempre presente.
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REGIÃO FACIAL
Focinho: De comprimento igual ao do crânio; retilíneo; sendo admissível o nariz romano.
Trufa: Cor de carne, marrom ou preta.
Maxilares e Dentes: Fortes, com mordedura em tesoura; arcadas dentárias completas, devendo ser penalizada a falta de incisivos, caninos ou molares. A mordedura em torquês é admissível. O prognatismo inferior ou superior deve ser penalizado.
Olhos: Amendoados, de cor avelã em qualquer matiz, admitindo-se a cor esverdeada. Olhos azuis são indesejáveis.
Orelhas: Íntegras, pontiagudas, inseridas lateralmente, portadas em rosa e eretas quando em atenção.
PESCOÇO: Forte, tendo o mesmo comprimento do occiptal à ponta da trufa. É indesejável a presença de barbelas.
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TRONCO
Linha Superior: Ligeiramente descendente da cernelha à garupa. Admissível exemplares com linha superior nivelada.
Dorso: Firme.
Peito: Tórax longo
CAUDA: Íntegra; de inserção mediana; o comprimento não deve ultrapassar a parte superior dos jarretes. Portada baixa; pelagem curta. Quando muito excitado, podem portar a cauda levemente acima da linha do dorso.
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MEMBROS
ANTERIORES: Ombros angulados a mais de 90°; paralelos; patas de lebre; unhas escuras ou brancas; almofadas plantares espessas e fortes; a presença de ergôs, é admissível.
POSTERIORES: Musculosos e de boa angulação; jarretes curtos; patas bem definidas; dígitos bem arqueados; almofadas plantares espessas e fortes. A presença de ergôs simples ou duplos, é desejável.
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MOVIMENTAÇÃO: Deve ser fluente e com passadas amplas. Ao trote, pode erguer a cauda acima da linha do dorso.
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PELAGEM
Pelo: Deve ser curto, reto, denso e áspero; não tem subpelo.
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COR: Sua coloração pode variar do branco ao amarelo leonino (baio escuro), sólidos ou podendo apresentar alguma mancha de uma destas cores. É permitida a presença de uma coleira branca e mancha branca no peito e nas patas.
TAMANHO/PESO: Altura e peso proporcionais à forma e à função. Fêmeas e machos situados entre 47cm e 59cm. Sendo aceitável 1cm para cima ou para baixo.
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FALTAS
Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.
• Qualquer desproporção, característica exagerada que possa interferir com a atividade física ou habilidade para o trabalho.
• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou comportamental deve ser desqualificado
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NOTAS
• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
• Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.